Brasil que acolhera portugueses de todos os cantos, também da Lousã. João Elisário de Carvalho Montenegro era um dos filhos da terra que no Brasil jogara a sorte, e por ali fizera imensa fortuna. O Comendador não era dos que tinham os ouvidos calejados, insensíveis à miséria alheia. Bem pelo contrário, foi dos maiores beneméritos que a Lousã regista nos seus anais. O "Commercio da Louzã" de 22 de Junho de 1909 dedicava-lhe a quase totalidade da primeira página, com direito a retrato, o primeiro retrato pessoal dado à estampa em primeiras páginas, desde a edição primeira:
"(…) estampando no logar que lhe pertence, o seu retrato, expondo assim mais uma vez a consideração publica àquelle que tanta necessidade tem minorado, e que a tanto lar tem levado a felicidade; sim, porque a sua obra de caridade não tem sido só socorrer com o seu dinheiro os pobres, tem sido, o proteger e auxiliar o desenvolvimento da instrucção entre nós, na sua querida Louzã…".
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