"João Ninguém" encarregava-se, na edição cinco, dos primeiros afloramentos ao movimento republicano. Então não é que havia quem atribuísse à realização de um congresso republicano em Setúbal a responsabilidade pelo tremor de terra que sacudira Portugal a 23 de Abril?!
No mesmo número, partido tomado a favor dos pobres, contra a carestia do pão:
"Mais um pouco de amor pelos pobresinhos, senhores padeiros, que elles nem sempre teem os estomagos dispostos a ingerir pão de milho!"
Ainda nesta edição, o elogio ao pároco chamado a pregar o sermão à chegada de Nossa Senhora da Piedade. Um elogio que mostrava já, de forma clara, para que lado pendiam as simpatias do jornal lousanense:
"O sr. padre José Amaro, com o seu discurso fluente e correcto, historico-socialista, conseguiu, em parte, agradar immenso ao selecto auditorio. Os nossos parabens".
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