Uma questão que agitara sobremaneira o parlamento, com o Partido Republicano a apelar ao esforço do povo, para assim se "salvar a honra da nação portugueza, victima da tyrania do regimem e do despotismo da monarchia nova".
O jornal lousanense a assumir-se, cada vez mais, como um jornal desafecto ao regime, na linha do que já sucedia com outros importantes órgãos da imprensa, a nível nacional. Atente-se, a propósito, numa passagem do artigo de João de Menezes:
"A resolução do congresso mereceu o aplauso incondicional dos jornaes que representam oficialmente o bloco regenerador-dissidente, e esse aplauso foi até ao ponto de se declarar que, á campanha republicana, prestariam os dois partidos monarchicos o seu concurso. No entender d'esses jornaes, o terreno extra-parlamentar, tratando-se d'uma questão de soberania nacional — perante a qual não podia haver distincção de partidos — era mesmo mais proprio do que o terreno parlamentar, para se discutir o gravissimo assumpto".
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